A dor consiste em um mecanismo complexo de proteção, sendo essencial para proteger nosso corpo de situações de dano. Entretanto, diversos fatores podem ocasionar alterações nesses mecanismos complexos, permitindo que a dor se mantenha persistente por um longo tempo ou até mesmo presente na ausência de um estímulo doloroso visivelmente contínuo. Em alguns casos, o agente original da dor é remoto ou oculto.
Dor persistente leva a alterações biológicas, psicológicas e sociais. O manejo da dor é uma arte complexa que envolve avaliação e manejo específicos. De uma forma geral, podem ser necessárias intervenções em hábitos alimentares, sono, atividades físicas, tratamentos medicamentosos, terapias não medicamentosas e terapias intervencionistas.
Algumas medicações utilizadas no manejo da dor persistente não são de uso habitual do médico generalista ou que não tenha experiência no manejo de pacientes com dor persistente. Certas medicações são de uso controlado e o manejo de seus efeitos adversos podem ser desafiadores.